Atualizada em 03/02/2025 17:21:26 por Fernando Felix Uchoa da Silva
O Conselho Federal de Odontologia foi destaque em diversos veículos de comunicação com abrangência nacional, em reportagens sobre a venda online de resinas supostamente destinadas ao uso odontológico. As matérias, veiculadas na última semana, ouviram fontes do CFO sobre os riscos do uso dos produtos irregulares e também informam que o Conselho enviou ofícios às principais plataformas de e-commerce em operação no país solicitando que os anúncios sejam retirados do ar para proteger a saúde da população.
Os porta-vozes do Conselho Federal de Odontologia concederam entrevistas a veículos como, por exemplo, O Globo, UOL Viva Bem, Rádio CBN e Rádio Nacional. As matérias ainda foram replicadas em veículos como o site da Revista Época Negócios e o portal da Radioagência Nacional, além de outros sites de médio e pequeno porte.
Nas entrevistas, o presidente Claudio Miyake destacou que produtos vendidos supostamente para uso odontológico, sem regulamentação e aprovação dos órgãos sanitários, podem representar riscos à saúde. Por esse motivo, o Conselho tomou a decisão de combater a comercialização desse tipo de mercadoria e enviar os ofícios às empresas de comércio eletrônico com a recomendação para que os anúncios sejam retirados do ar.
“Estamos observando, de forma cada vez mais crescente, a venda online de produtos odontológicos sem registro ou procedência comprovada. Muitas dessas informações chegam até nós por meio dos Conselhos Regionais de Odontologia, que estão na ponta e são importantes órgãos de fiscalização. Agora, vamos recomendar às grandes empresas de e-commerce que tirem os anúncios do ar e que sejam parceiras do Conselho Federal de Odontologia na proteção da saúde dos brasileiros”, destacou Claudio Miyake, presidente do CFO.
Entre os principais produtos comercializados de forma ilegal estão as “resinas” ou “massas de restauração”, os kits de lente dental, também anunciados como “snap on”, os clareadores dentais e as "joias de dentes” que quando feitas de material de baixa qualidade possuem potencial corrosivo. Além disso, também há anúncios de toxina botulínica, utilizada para tratamentos de Harmonização Orofacial, a preços muito abaixo do praticado no mercado.
Alerta para a população
O Conselho Federal de Odontologia alerta para que a população não faça uso de produtos irregulares ou piratas, de forma a preservar a saúde da boca e o bem-estar geral. "O que é importante a gente salientar não é dar uma opção mais barata, mas sim falar que, com certeza, a conta final vai ser mais cara porque ele vai trazer danos para si mesmo. Nesse momento, ele vai solucionar a estética, que é o espaço ali, mas vai gerar um novo problema que é a cárie, a doença periodontal, a gengivite. E, além dos danos do próprio material, a gente tem danos de contaminação. São danos muito graves, tanto ao dente em si, quanto ao sistema do paciente, podendo gerar toxidades, alergias", alertou a Conselheira Bianca Zambiasi em entrevista à Rádio CBN.
Confira aqui as principais reportagens veiculadas sobre o tema:
Rádio CBN (Grupo Globo de Comunicação)
Dentes provisórios de resina: Conselho Federal de Odontologia pede suspensão da venda do material na Internet
Radioagência Nacional – EBC
Propaganda e venda de produtos piratas ilegais entra na mira do CFO
O Globo
Dentes da Shopee: Próteses dentárias feitas em casa representam alto risco para a saúde das pessoas, alertam CFO e CROSP
Época Negócios
Dentes da Shopee: Próteses dentárias feitas em casa representam alto risco para a saúde das pessoas, alertam CFO e CROSP
UOL Viva Bem
'Dente da Shopee' vendido a R$ 20: por que não é uma boa ideia usar?
CBN (Grupo Globo de Comunicação)
Tendência do TikTok: Dentes provisórios de resina feitos em casa podem causar problemas à saúde
O Globo
Dentes da Shopee: uso de produto que viralizou no TikTok traz riscos à saúde