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Com o apoio do Conselho Federal de Odontologia (CFO), a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) criou o Comitê de Odontologia de Enfrentamento à COVID-19. O trabalho unificado tem como foco específico auxiliar Cirurgiões-Dentistas e agentes públicos contra a proliferação do vírus. De imediato, foram elaboradas recomendações para contribuir na tomada de decisões clínicas desses profissionais que atendem pacientes com suspeita de COVID-19 a fim de minimizar a propagação desta pandemia histórica.

No Comitê de Odontologia, o trabalho do CFO é conduzido pela Comissão de Odontologia Hospitalar, como nova medida do Plano de Prevenção da Autarquia. A força tarefa abrange discussões, análises criteriosas de evidências científicas, reuniões para alinhamento de recomendações coerentes, concisas e baseadas em evidências clínicas e científicas.

Muito além de informações sobre triagem de paciente com suspeita ou contaminados com a COVID-19, o documento traz recomendações sobre conduta para tratamento odontológico hospitalar, medidas que devem ser adotadas para o atendimento odontológico de urgência/emergência desses pacientes, o que inclui, também, procedimentos para consultórios ambulatoriais e imunização dos profissionais da área da saúde; por estarem mais expostos, possuem risco elevado de contrair doenças infecciosas.

Nesse contexto, cabe ressaltar a importância do uso de equipamentos de proteção individual. O protocolo necessário prevê proteção de membranas mucosas de olhos, nariz e boca durante os procedimentos. O equipamento a ser utilizado deve ser selecionado de acordo com o tipo de atendimento, compreendendo assim, luvas, óculos e/ou proteção facial com máscaras e viseiras.

Segundo o Presidente do CFO, Juliano do Vale, o momento é de união e fortalecimento da luta contra o Coronavírus. “A medida que a epidemia aumente e que novos conhecimentos científicos sejam publicados, as recomendações serão atualizadas para que Cirurgiões-Dentistas e agentes públicos possam aplicar medidas protocolares técnicas precisas. Nossos esforços estão concentrados às recomendações necessárias aos procedimentos para diminuir o risco de transmissão aérea, o que inclui, por exemplo, orientações sobre a  manutenção da higiene bucal para prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) adotada pelas instituições hospitalares, entre outras informações indispensáveis neste momento de crise de saúde pública”, destacou.

CLIQUE AQUI e confira o documento na íntegra.

Michelle Calazans, Ascom CFO imprensa@cfo.org.br